As caixas de areia podem ser seguras, porém requerem atenção e cuidados bastante frequentes com substituição periódica obrigatória do material de preenchimento, estes cuidados, e suas razões serão apresentados a seguir, as razões podem ser interpretadas como riscos potenciais.
Antes de tudo, em um projeto de caixa de areia deve-se questionar sua finalidade, que pode enquadrar-se em duas hipóteses:
1) Criar área para brincadeiras infantis diversas com proteção contra eventuais quedas, minimizando seus efeitos como: ossos quebrados, traumas e hematomas. Geralmente destinada a crianças em faixa etária escolar.
2) Criar área para brincadeiras de crianças em mais tenra idade, aproveitando, além da proteção contra quedas, a utilização da própria areia como objeto lúdico coadjuvante das brincadeiras, que deve ser útil ao desenvolvimento psicomotor e psicológico das crianças visto a natural atratividade que esta exerce sobre elas.
Se a razão da construção enquadrar-se na segunda opção a caixa de areia pode-se dizer é de difícil substituição, se, porém a razão for a primeira, outras opções de piso seriam mais aconselháveis por apresentarem menos inconvenientes e manutenção facilitada, como por exemplo, os pisos em blocos de borracha.
Bem, uma vez que tenha sido decidido que a opção é a caixa de areia, apresentamos um resumo dos cuidados que deverão tomados desde seu projeto até sua manutenção.
Para melhor compreensão podemos condensar a origem dos perigos em três causas: umidade, granulometria (tamanho dos grãos) e contaminação. Concluímos então que caixa de areia segura é aquela que contém areia seca, de tamanho selecionado e livre de materiais estranhos, pois a areia limpa e seca não é propícia à proliferação de parasitas, bactérias e fungos, sendo selecionada por tamanho de grãos, pode evitar principalmente a poeira fina de sílica cristalina que, se aspirada, traz conseqüências à saúde, podendo causar, em longo prazo, a grave doença conhecida como silicose, esta doença requer para sua manifestação um tempo de exposição muitas vezes maior do que a própria duração da infância, na prática não deverá nem apresentar sintomas, porém deve ser motivo de preocupação por seu efeito cumulativo e irregressivo.
Como conseguir e manter as condições ideais:
A construção:
1) A caixa que conterá a areia deve ser construída em material impermeável, com possibilidade de drenagem constante, longe de locais que possam trazer contaminações como exemplo mais comum: terra, grama e folhas. Para facilitar a manutenção preferencialmente em local com boa exposição solar.
2) Deverá ser lavada, com aplicação final de bactericida à base de quaternário de amônea ou Clorexidina (recomendamos aplicar nosso ZITHER 80 1:20 ou HIQUAT 1:40, ambos sem aroma), secar naturalmente, evitando luz solar, após bem seca, preenchida com areia limpa, seca e selecionada com granulometria mais grossa, eliminada toda areia fina.
3) Prever cobertura impermeável resistente de fácil colocação, que deverá lacrar perfeitamente a caixa quando não estiver sendo utilizada, evitando contaminação por sujidades, entrada de umidade e livre do contato com animais como gatos e cachorros.
A manutenção:
1) Regra básica: Manter a areia seca, isto praticamente impede, ou reduz drasticamente a possibilidade de transmissão de inúmeras doenças causadas por parasitas, fungos e micróbios. Alguns cuidados: a) Não permitir que crianças menores tenham acesso sem fraldas, caso ocorra algum acidente remover imediatamente, com margem de segurança, toda areia na área envolvida, se for o caso repondo com areia nas condições originais. b) Não permitir o acesso de comidas ou bebidas ao local, bem como brinquedos que envolvam água. c) Não permitir seu uso em dias chuvosos e evitá-lo em dias úmidos, sem sol.
2) Sempre ao termino das brincadeiras: a) Passar um rastelo fino removendo todos detritos estranhos ao local. b) Cobrir a caixa.
3) Lavar periodicamente a cobertura da caixa com produto de boa qualidade para evitar encardimento sempre com aplicação final de bactericida à base de quaternário de amônea ou Clorexidina (recomendamos aplicar nosso ZITHER 80 1:20 ou HIQUAT 1:40, ambos sem aroma), secar naturalmente, evitando luz solar.
4) Periodicamente revolver a areia passando a do fundo para cima, preferencialmente sob luz solar, isto ajudará a mantê-la seca e mais fofa, evitando machucaduras. Durante esta operação inspeciona-la a fim de verificar elementos estranhos, umidade e granulometria.
5) Em inspeções se notar a presença de poeira fina providenciar peneiramento eliminando-a, isto pode ocorrer naturalmente já que a areia no decorrer do tempo e pelo revolvimento leva seus grãos à redução de tamanho.
6) Corpos estranhos notados em inspeções podem ser removidos de forma simples, ou notando-se grande quantidade pode-se utilizar o peneiramento, caso o peneiramento não consiga remove-los promover a troca por areia nova.
7) Estar sempre atento, pois algo pode falhar, tendo notícia de que alguma das crianças que a utiliza esteja parasitado, redobrar atenção aos cuidados ou promover a troca da areia.
8) Independentemente do surgimento das condições desfavoráveis acima descritas programar sempre troca periódica da areia, aproveitar esta ocasião, antes da recolocação da areia nova, para lavar a caixa com aplicação final de bactericida à base de quaternário de amônea ou Clorexidina (recomendamos aplicar nosso ZITHER 80 1:20 ou HIQUAT 1:40, ambos sem aroma), e finalmente secagem natural, evitando luz solar.
Vocês fazem a limpeza e manutenção nos parques de areia?
Cara Celia,
Não executamos nenhum serviço, somos somente fabricante de produtos, nossa intenção com este artigo é somente esclarecer pontos normalmente esquecidos na manutenção de caixas de areia.
Gratos por sua atenção e consulta,
Qual o prazo em que devemos trocar a areia de uma quadra?
Cara Renata,
Não existe nenhum prazo predefinido para a troca da areia, deverá ser feita somente excepcionalmente. Exemplos a seguir.
1) Atenção à granulometria (tamanho dos grãos), evite grãos muito finos (como poeiras), caso não seja possível separar por peneiramento providenciar a troca.
2) Se a areia apresentar contaminação que não possibilite limpeza mecânica, providenciar a troca.